segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Um pro outro

Acontece. Quando a gente fica fora de si não tem hora nem lugar.
Parece que não tem volta e que tudo ao redor é nada.
Passou. Só será feito o que (nos) permitirmos (ou será efeito dos comprimidos?).
Quando foi que o bom demais pra ser verdade se tornou tão ruim que só pode ser mentira?
E a gente se perde no ontem que não chega. O amanhã? Nem vale a pena esperar mais.
O que resta é viver os agoras lutar pra entender que nada é nosso.

E aí um pro outro virou outro pra um. E assim segue o passo arrastado do relógio pra que tudo vire memória.
O que virá(rá)?

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