terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Todas as formas de se apaixonar



Tudo o que resta delas são a essência e os defeitos.

Os defeitos, a gente aprende a lidar, mas quando a essência não é suficiente, chegou a hora de partir.

É tudo tão errado quanto incorrigível.
Quero ser platéia do que me aplaude quando sou eu que estou no palco, do que faz críticas estilo new-york-times quando necessário e que limpará os tomates atirados quando as pessoas só souberem me agredir quando eu errar.

Se no meio da estrada eu me perder de você, é só porque você soltou a minha mão e eu, sozinha, não quis achar o caminho de volta.

É que todas as formas de se apaixonar são efêmeras...
Pessoas fazem parte da nossa vida, não pertecem a ela.
Como crises superadas, esses seres são deixados, não por não terem importância, mas por sua necessidade ter sido suprida.
Se eu te esquecer é porque você já construiu em mim tudo o que podia.

Vamos seguir em frente.
2010, bem-vindo.