quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nó na cabeça e peso na garganta.


Foi essa sensação que tive ao abrir os olhos pela manhã.

Como se os incômodos trocassem de lugar para se renovarem em me alcançar.

Que vontade de viver o sonho, de voar bem longe, de encontrar aquele.

Secretamente me insinuo entre palavras ambíguas para não ter que enfrentar o que me cerca.

Eu tenho medo do amor, será que é fuga ou defesa?

Eu desejo o amor, será que é intenso ou intenção?

Giros de 360° são entorpecentes visões do que é o agora e eu não quero mais observar, quero interagir.

Quero acrisolar o hoje, protestar o ontem e intuir o amanhã.

Achei que me conhecia o suficiente para não queimar os dedos em algo que com certeza está quente.

Me enganei.

4 comentários:

  1. "O muro do medo tem portas escondidas que só abre para quem quer passar...". Quer parecer-me que esta frase diz muito sobre a solução para esse dilema entre a vontade de viver o sonho e o medo do desconhecido. A verdade, para mim, é que o amor merece ser vivido e celebrado... Não acredito muito que a verdade do amor esteja apenas para lá desse "muro do medo"... porque o amor já é amor antes desse "muro". O amor é amor por si só! É esse amor que nos faz avançar apesar do medo. Porque o amor também é construção... também é dar um passo de cada vez... E esse medo de avançar é apenas sinal de um sentimento verdadeiro que teme dar um passo em falso e ser "deixado na mão" num qualquer momento, mas que ao mesmo tempo quer e merece ser deixado sair de dentro do peito!
    "E se eu sofrer de novo?" é uma pergunta recorrente... Eu prefiro a pergunta "E se eu perder a oportunidade de amar verdadeiramente apenas por medo de sofrer?".

    ...mas isto é apenas o que o que eu sinto... porque acredito muito no amor!...
    (desculpa a invasão mas vi no facebook e fiquei curioso)

    beijito de tartaruga

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  2. "Secretamente me insinuo entre palavras ambíguas para não ter que enfrentar o que me cerca" AMEI essa parte!

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