quarta-feira, 7 de abril de 2010

vive la vie

Já vivi tantos “pra sempre” que a eternidade me é óbvia.


O que me amedronta é o estagnar. Será que realmente estamos como, onde e porquê deveríamos?

Se estivéssemos, o tempo seria compositor de nossa melodia pessoal aonde não precisaríamos ser contínuos, nem tão pouco previsíveis.

E gostaria que a diferença entre a atração e o amor vivesse em cada movimento impreciso de se existir.

O sigilo de um silêncio com a nossa alma, em um mutum freestyle regeria qualquer pensamento precedente de ação.

E se o tempo bastasse, não haveria lembranças nem cicatrizes, só cabelos brancos e o agora.

terça-feira, 6 de abril de 2010

E se eu te disser que...

Hoje lembrei de você. Provavelmente porque o mesmo aconteceu no sábado.
Não sei por que lembrei no sábado, pode ser porque era sábado, porque estava em São Paulo ou porque vi uma foto sua. Ou tudo isso aconteceu porque você visitou minha mente.

Eu vejo tanta paz na sua vida agora.
Talvez fosse o momento de nos encontrarmos em outro nível de entendimento e vejo que realmente talvez só nos enxergaremos por completo quando cumprirmos a sua previsão.
Aquela previsão do show na França e exposição na Espanha... quando mandaremos cartões-postais da Itália para os nossos queridos contando o quanto somos felizes.

Será que imaginamos tudo tão intensamente e antes de acontecer, que acabou dando-se por concluída a nossa história? Será que pelo simples fato de estar em nossas mentes, já sucedeu?

Se for para acontecer, que venham os anos, as rugas e os dois filhos que você vai ter para que possamos ser.

Que os buracos nos levem a tropeços, começos e finais.

Todas as nossas conversas me fazem sorrir, ao tê-las e ao revê-las.
Principalmente aquelas em que o céu é o mar envolto por bossa nova.

Como é bom lembrar.
Ah, como é bom lembrar.