domingo, 24 de julho de 2011

Pequenices

Estranho quando nos deparamos com uma superação.
Parece que nossas vivências ficam amarradas ao nosso corpo, como se nos prendessem ao chão.
O tempo diminui em bom grado as experiências que eram memórias incomodativas e faz com que elas se tornem pequenices pessoais tão sustenidas quanto um si bemol.

Então observo minha coleção de miniaturas e solto as amarras, observo de cima como uma pequena cidade.
"De vez em vento" volto para rever o que foi sentido e me deparo com uma mudança de cores.
Depois mudamos o tempo do andar.
E são outras flores, em outro jardim.

E quem diria que tais pequenices poderiam ser ritos de passagem?

Talvez o poder do outro sobre nós mesmos é a nossa vontade de ser feliz e a liberdade é o reflexo de nossas provocações.

terça-feira, 5 de julho de 2011

364 dias

E de véspera já posso agradecer pelas pessoas que me cercam e pelas que foram embora.

As que me cercam (aquelas que valem mesmo a pena) ficam num raio de 360º, mais vindo do que indo, com alguma força boa nos guiando uns aos outros.
As que foram embora não ficam mais perto da vista, por mais difícil que tenha sido, fechei os olhos pras que insistiram até que resolvessem "não estar".
Posso também agradecer pelas que ainda vão vir, sempre aparecem anjos instantâneos (para quem precisa - pricipalmente pra quem não acredita)

Todo ano são mais ganhos do que perdas.
Reconheço meu privilégio e agradeço a sorte.

A vida não é aquilo que a gente imagina, não mesmo.
Mas é muito melhor presenciar um sorriso do que imaginar uma gargalhada.