segunda-feira, 12 de agosto de 2013

that's amore

Ah, que mania as gentes têm de ter medo do amor.
De ferir ou de criar compromisso.

E ainda o associam à mentira, ao óbvio, ao clichê, à precisão de provas.

Quê isso!

Amor não é compromisso.
Nem é verdade, pois não há prova.
O que há é o gosto, o gesto, o tremelique.

O amor é inóbvio.
E os clichês? Podem ficar para aqueles que não o veem de olhos fechados.

Se for alguma coisa, se for falável ou crível é um suspiro. Um olhar trocado ao meio dia, uma conversa inesperada cheia de alegria. Nada que possa ser provado, mas sentido e refletido em nossa pele, no arrepio que o seu sussurro causa em nossa alma.

O amor é eco do silêncio.
E é quem cria, não a criação.

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