quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Quem vai sempre em frente não chega a lugar nenhum.

São tantas sílabas de sentimentos formando meus pensamentos.
Cada palavra derruba e reconstrói o mundo que está ao meu redor.
Queria poder elevar meu coração e usá-lo como coroa e não como explicação.

É difícil nos permitir fazer o que queremos, estamos sempre amarrados a algum tipo de obrigação inexistente. Estou tentando de verdade me reconciliar com a minha vontade, com aquele sonho que tem tudo pra dar certo.
Às vezes é quase impossível dizer a verdade, nem que seja monossilábica: Sai! Não! Sim! Vai!
Queria apontar a direção e seguir sem pensar o que a minha intuição diz.

Eu recrio, mudando o ponto de vista de estar agora, aqui.
Eu deixo qualquer coisa parecer um sinal e acredito... talvez assim eu consiga despistar o que não pode ser feito ou dito e continuo.

4 comentários:

  1. Eu acho que entendo perfeitamente quando dizes que por vezes é difícil dizer a verdade, ainda que simples e monossilábica... a vontade é uma "pessoa" que por vezes (talvez demasiadas vezes!) se deixa ficar em segundo plano... porque não sabe se vai no caminho certo, ou porque pode incomodar, ou porque pode chocar com a "sua pessoa de outra pessoa"... ou porque pode ferir um coração e não é bom deixar um coração com ferida aberta... ou porque simplesmente pode acontecer que a nossa vontade suje o chão ou o sofá da sala de vinho, ou qualquer outra nódoa, sei lá... Então a vontade retrai-se, porque há "outras pessoas" em nós, como a intuição de que falas, que nos mandam ficar quietos ou pisar um trilho diferente daquele que desejamos... Por umas vezes essas pessoas têm razão, por outras não...
    Mas, correndo o risco de cair num "clichê", tudo isso se treina com a "outra pessoa" que faz uma espécie de mediação de tudo isso, a razão. É fácil?... Não é, decididamente!
    Se algum dia descobrires a receita ficarei grato se a partilhares comigo.

    Correndo o risco (muitos riscos neste texto) de contradizer as minhas primeiras palavras, não sei se te entendi... ou se me fiz entender... mas aqui fica o comentário, espero que pertinente!

    beijito

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    1. Muitos anos depois, percebo que nunca respondi a esse comentário! Concordo com o que você disse e essa analise das pessoas que nos habitam é realmente válida e faz sentido. Acho que, mesmo que conseguisse descobrir a tal receita, sera algo impassível de quantificações. Sigo tentamo... Seguimos :)
      Beijos

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  2. Giulis, questionava ainda a pouco com uma amiga minha sobre felicidade, não sobre estar feliz, mas sobre ser feliz,ou não. E que quando se É feliz não importa em quais circunstancias a sua vida se encontra, você segue sendo feliz, isso claro, sem descartar os momentos infelizes, por que ninguem é 100% do tempo feliz,mas que não importa que pendencias existam quando se é feliz, se é feliz...mas aí nos ocorreu, o que é essa felicidade, essa felicidade que não sofre nenhuma interferência alheia a si próprio, que está dentro de si ou não está? O que é essa felicidade?
    Não chegamos a nenhuma conclusão muito concreta mas falamos em sentir a vida...as pessoas ficam muito ligadas no "ficar feliz" e como denominamos fican 'anestesiadas' não conseguem sentir a vida.
    Se você sente a vida, se sente ela palpitando em você pedindo pra que você a deixe entrar...então deixa, deixa essa vontade te invadir e SEJA feliz
    =D
    amo-te sempre.

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