Daí você para, pensa, pensa, pensa...
E não não tem mais uma gotinha de nada dentro de si.
Nem de pensamento, nem de suor, nem do sentimento que era orgulhoso por ser abundante.
O tão temido dia em que conhecemos o vazio raiou. E a hora de descobrir como faz pra (pre)encher velhos e novos lugares também.
Chegou a hora de partir ou recomeçar.
Êta vida besta meu deus.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Caleidoscópio das (al)gêmeas
Às vezes a gente encontra partes nossas em outras pessoas e talvez possamos chamar isso de "alma gêmea".
Estranho pensar que algo tão impalpável tenha pedaço e ainda por cima igual, mas essa crendice pode ser muito real pra quem (acha) que a vive (ou a vive mesmo, vai saber).
Mas pare e pense. São tantas as nossas e as outras partes que não temos como escapar das ruins. E se essa sua alma gêmea for o pior fragmento de você? E se for aquele seu pedaço que é ruim, mas é tão seu, que você nem se importa, só aceita?
E por mais que tudo isso seja terrível sempre há espaço para o amor. Mas por mais que exista amor, não podemos sofrer tanto. E não me diga você que dor de amor é coisa pouca. Desmorona, desbarranca até desvive.
E ainda há aqueles que querem encontrar alma gêmea. Cuidado!
Se pudesse ter a visão aérea disso tudo, veria fragmentado como um caleidoscópio o coração, em uma ilusão, flutuando entre as partes da alma. E talvez quebrá-la traga mais chances de um pedaço encontrar outro e ser algo bom.
Mas sem (al)gêmeas, por favor.
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segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Um pro outro
Acontece. Quando a gente fica fora de si não tem hora nem lugar.
Parece que não tem volta e que tudo ao redor é nada.
Passou. Só será feito o que (nos) permitirmos (ou será efeito dos comprimidos?).
Quando foi que o bom demais pra ser verdade se tornou tão ruim que só pode ser mentira?
E a gente se perde no ontem que não chega. O amanhã? Nem vale a pena esperar mais.
O que resta é viver os agoras lutar pra entender que nada é nosso.
E aí um pro outro virou outro pra um. E assim segue o passo arrastado do relógio pra que tudo vire memória.
O que virá(rá)?
Parece que não tem volta e que tudo ao redor é nada.
Passou. Só será feito o que (nos) permitirmos (ou será efeito dos comprimidos?).
Quando foi que o bom demais pra ser verdade se tornou tão ruim que só pode ser mentira?
E a gente se perde no ontem que não chega. O amanhã? Nem vale a pena esperar mais.
O que resta é viver os agoras lutar pra entender que nada é nosso.
E aí um pro outro virou outro pra um. E assim segue o passo arrastado do relógio pra que tudo vire memória.
O que virá(rá)?
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sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Terremoto
Dizer oi como se fossem múltiplas as 8 horas de distância.
Como se um continente inteiro estivesse presente entre um lábio e outro.
Parecia até água fria em banho quente.
Sentir aquele filete de água fria e desconfiada, se esgueirando e infiltrando a pele não agrada ninguém.
Parece que só uma gota que não esquenta consegue inundar o banho inteiro.
Tudo fica frio e nada vai escaldar o coração.
E assim foi, como placas tectônicas que se encontram e separam com terremotos irreversíveis.
Você e eu.
Como se um continente inteiro estivesse presente entre um lábio e outro.
Parecia até água fria em banho quente.
Sentir aquele filete de água fria e desconfiada, se esgueirando e infiltrando a pele não agrada ninguém.
Parece que só uma gota que não esquenta consegue inundar o banho inteiro.
Tudo fica frio e nada vai escaldar o coração.
E assim foi, como placas tectônicas que se encontram e separam com terremotos irreversíveis.
Você e eu.
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