Há quem diga que os sonhos não valem nada se não foram realizados. Bobagem.
Há ainda os que bravam pelos cantos que todo mundo sonha igual, todos querem as mesmas coisas e que deveríamos nos conformar com a normalidade, pois é o que tem pra hoje.
Essa falsa Unidade. é meio que permanente e etérea ao mesmo tempo.
Pensamento de quem precisa ver para crer, ver para crer em si mesmo.
Ainda achamos que se a vida está ruim, podemos esperar uma compensação cósmica com algo muito bom.
Que as situações inexplicáveis devem fazer sentido para alguém em algum lugar.
É um egoísmo externo sem tamanho.
Tudo está nos outros, tudo está no resto, tudo está no tudo, mas nunca em nós.
No final das contas não são os mais racionais ou mais preparados que lidam com os reais problemas da vida de forma memorável. Nos limitamos ao ponto de nos surpreendemos com o que é raso, com o que é, desculpe o palavrão, normal.
Engraçado pensar em como tudo o que é construído ao nosso redor nos faz olhar para os lados, mantendo o nível da normalidade. Poucas são as construções que nos permitem olhar para cima e ver algo além do teto.
É a limitação arquitetônica do comum.
Eu tenho um sonho.
Não é igual, nem diferente, mas é meu sabe.
Eu não quero me surpreender com o normal, quero algo absurdamente bom na minha cabeça quando meu último pensamento passar por ela.
Afinal, o que é a realidade?
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Catástrofe
Já encostei meus sonhos, me escondi do amor e acendi uma luz.
Descobri uma parte do que me inspira e cobri o dom com um véu bem fininho.
Não sei mais o que pensar, tanto que penso tudo o que não pode acontecer.
Sinto raiva antes, amor depois e guardo lembranças num papel.
Me conta o que aconteceu?
Porque no meio da minha imaginação, perdi o fato tentando encaixar algo bom numa catástrofe.
Descobri uma parte do que me inspira e cobri o dom com um véu bem fininho.
Não sei mais o que pensar, tanto que penso tudo o que não pode acontecer.
Sinto raiva antes, amor depois e guardo lembranças num papel.
Me conta o que aconteceu?
Porque no meio da minha imaginação, perdi o fato tentando encaixar algo bom numa catástrofe.
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terça-feira, 6 de outubro de 2009
Querer e poder
Acho que eu só preciso dormir pra redescobrir meus sonhos.
Embalá-los e carregá-los junto a mim de novo.
Quero a doçura de volta.
Não queria que as coisas voltassem tão intensamente para os outros.
Talvez esse tipo de justiça não seja sempre a certa.
Mas nada é querer, só poder.
E às vezes não há nada a ser feito, a não ser, ser.
E às vezes não há nada a ser feito, a não ser, ser.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Um sonho e uma menina.
Eu queria voltar a ter sonhos de menina.
Aqueles que a gente desenha no caderno e sente intensos calafrios.
Quando eu era menina, uma verdade me culpava e me fez preencher uma mentira com minha história.
Foi um amor de mulher em um sonho de menina.
Acho que eu parei ali, buscando sinais em qualquer coração de que vale a pena seguir acreditando.
Da onde mais viria a certeza se não de mim mesma.
Você deveria escolher pelo seu sentimento, não pelo que crê sentirem os outros.
Mas as nossas escolhas são feitas para os outros, para o que eles pensam, para onde eles nos deixarão chegar e não para nós mesmos.
Queria que os outros decidissem que é melhor caminhar sozinho e apagassem o amor.
Mas aí a vida não seria caminho, seria fim.
Prefiro seguir em ilusão do que estagnada em certeza.
E volto ao meu dilema...
Um sonho e uma menina.
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terça-feira, 28 de julho de 2009
Como se viver fosse simples
Será que evoluí?
Ou me perdi em meio ao furacão
que sempre quis me ver livre?
E as metas de agora se perdem entre sonhos de um passado bom, onde tudo era alcançável e certamente mais fácil.
O amor que seguiria todas as fases, faz paradas em cada uma, com embarques e desembarques sem explicação.
Não sei se devo sofrer, oferecer, me erguer ou simplesmente viver.
Como se viver fosse simples.
sábado, 11 de abril de 2009
Reparos
Já me disseram para parar de sonhar.
Mas qual é a graça de viver sem esperar?
Qual o sentido de ver o cru de cada um?
Já me disseram para deixar de ser boazinha
Talvez eu deveria.
Me chamaram de ingênua, pura e, disfarçadamente, de boba.
Acho que não é bem assim, eu só acredito.
Minha essência é a razão de sentir.
Sentir a verdade de mim,
mesmo que disfarçada de ti,
mesmo que mentira torta
de não estar pronta para o que há de melhor por vir
Às vezes preciso de um tempo para mim
Parada?
Não.
Em reparos, eu diria.
Mas qual é a graça de viver sem esperar?
Qual o sentido de ver o cru de cada um?
Já me disseram para deixar de ser boazinha
Talvez eu deveria.
Me chamaram de ingênua, pura e, disfarçadamente, de boba.
Acho que não é bem assim, eu só acredito.
Minha essência é a razão de sentir.
Sentir a verdade de mim,
mesmo que disfarçada de ti,
mesmo que mentira torta
de não estar pronta para o que há de melhor por vir
Às vezes preciso de um tempo para mim
Parada?
Não.
Em reparos, eu diria.
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