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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Bandeja

Ultimamente estava pensando muito sobre o poder que damos aos outros.
Entregamos de bandeja o que de mais valia temos. O poder do outro sobre a gente.
Poder esse criado por nós. Pode?

Tinha a vida resumida cinco vezes por semana por, pelo menos, sete vozes diferentes. E contava-a pra todo mundo, querendo que chegasse a uma pessoa. Imagem à distância. Compartilhava.

Diálogo monológico do sentir. Não era pra fazer sentido.
Cuidado! Será momentaneamente responsável pelo que cria em sua mente.

E ainda achava cativante isso de estar só. Cativava a vontade de não estar mais.
Mas com alguém que fosse bom o suficiente. Sof(r)ista?


Incapaz de completar qualquer tarefa devido a alta fertilidade.
A inevitabilidade dos prazos fazia com que houvesse produções quase abortivas.


Sensível ao estímulo, porém cega em deslumbramento e em descontentamento.
Se abria para conhecer o mundo que só teria uma bela surra pra oferecer.
Mas era bela.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

de nós

Vamos tentar sobreviver a toda essa história, a toda essa incompreensão e incólume saber.


Vamos imaginar um novo mundo nascer, onde possamos escolher entre o poder e o fogo.

Que possamos atravessar os sentidos sem precisar ficar intactos, sem nos mostrar heróis de nós mesmos, pois depois do amor não restam fatos e nem é necessária uma carta de adeus.

Vamos compreender que não é para ser fácil, mas a imposição da dificuldade parte somente de nós mesmos.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Querer e poder

Acho que eu só preciso dormir pra redescobrir meus sonhos.
Embalá-los e carregá-los junto a mim de novo.

Quero a doçura de volta.

Não queria que as coisas voltassem tão intensamente para os outros.
Talvez esse tipo de justiça não seja sempre a certa.

Mas nada é querer, só poder.
E às vezes não há nada a ser feito, a não ser, ser.