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sábado, 26 de setembro de 2015

Família

Pelas famílias que deixam de existir quando acaba o amor...
Quando se quebram, ou se perdem, até se esquecem...

Pelas famílias que são forjadas por pais que recebem crianças indesejadas e que as negligenciarão, as forçarão a trabalhar e não irão garantir sua segurança, seu desenvolvimento como seres humanos, sua formação como cidadãos...

Pelas crianças que não conhecerão o amor incondicional de alguém que as quer perto, que não terão sua comida preferida feita no dia de seu aniversário e que não levarão uma bronca daquelas que constroem caráter.

Pelas crianças que vão passar frio e fome e que terão que ser fortes quando a sociedade as ignorar todos os dias.

Pelas crianças que serão abusadas por pessoas com o mesmo sangue.
Pelas crianças que serão abusadas por pessoas com sangue diferente, mas função parental ou função nenhuma.

Pelas crianças que não terão o direito de serem crianças. De serem amadas e acolhidas.

Pelas crianças que deixarão de ter e ser família porque alguém decidiu que o amor deve ser formatado. Que o amor tem que se enquadrar em rótulos.

E quando o poder é das pessoas que têm medo de conhecer todas as formas de amar, acontecem absurdos. Elas não deveriam poder decidir por aqueles que são os mais puros, cheios de amor e livres de preconceitos.

Cada criança tem sua individualidade, seu jeito, seus traços. Se todos somos diferentes por que as famílias, união do que cada indivíduo envolvido tem de melhor, deveriam seguir um padrão?

Ao invés de dinheiro no farol, deveríamos poder dar luz para o coração das nossas crianças.
Amor e luz.
Mas agora é proibido amar, já já será proibido ser feliz, pois não somos livres há tempos.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Episódio


Não é você. Nem eu.
E nem chegou o começo. Não tinha eco para merecer fim.
Foi um ponto.

Bateu a porta atrás de todas as partidas.
Ficando a imensidão das vozes que acreditava dizerem algo e eu.
Sussurro do que queria ouvir.

Mas não era eu. Não era o seu eu.

Não tinha ator, tinha multiplicador. Era estranho a isso.
Precisava enfiar os pés na areia e ser puxada pelo mar para ter estado lá.
Não bastava pra isso.

Amorcêntrico, mesmo que a tendência fosse o amorlivre.
Desmedidamente aplicava denominador comum dois.

O corpo era gaiola do eu. A mente tinha a chave do nós.
No que estaria pensando agora? Liberdade.

domingo, 24 de julho de 2011

Pequenices

Estranho quando nos deparamos com uma superação.
Parece que nossas vivências ficam amarradas ao nosso corpo, como se nos prendessem ao chão.
O tempo diminui em bom grado as experiências que eram memórias incomodativas e faz com que elas se tornem pequenices pessoais tão sustenidas quanto um si bemol.

Então observo minha coleção de miniaturas e solto as amarras, observo de cima como uma pequena cidade.
"De vez em vento" volto para rever o que foi sentido e me deparo com uma mudança de cores.
Depois mudamos o tempo do andar.
E são outras flores, em outro jardim.

E quem diria que tais pequenices poderiam ser ritos de passagem?

Talvez o poder do outro sobre nós mesmos é a nossa vontade de ser feliz e a liberdade é o reflexo de nossas provocações.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Liberdade

Já não é mais proibido,
mas ainda não sei qual felicidade seria maior do que essa.

Sei o quanto é tudo especial e diferente entre nós, mas não vou esperar você descobrir.

A gente completa a paz um do outro e se diverte escondendo jogos previsíveis.

Eu vou fazer o que quiser e você também,
mas meus olhos me entregam em toda a luz de um bom sentimento.

Liberdade.