Não tenho conseguido expressar as ideias mais ligadas a mim.
No entendimento da estrada e na tradução infiel do que se passa, tenho ficado à deriva.
Li, em algum lugar, que temos a natureza de lutar contra a transformação dos pés em raízes. E acho que agora comecei a desvendar o porquê algumas pessoas não ficam. Vai ver elas seguem essa natureza que eu me recusava a perceber...
Que não pertencemos eu já sabia, mas que não ficamos... isso é novo.
Então tenho que aparar minhas raízes, principalmente as mais profundas, bem no fundinho da terra, aquelas que trazem a tal da "seiva bruta".
Mas eu acho que a raiz de uma árvore, não tira sua liberdade.
Podemos sentir o vento e imaginar voos altos, mesmo fincados ao chão.
É o amor que nos flutua.
E já que não pertencemos, não nos prendemos, não estagnamos, é só uma escolha entre um e outros.
Uma escolha entre sonhar de olhos abertos e de olhos fechados.
Uma escolha que pode ser desescolhida.
Mesmo assim, vou tentar aparar as ideias e me desvencilhar das raízes.
E não é que as palavras são raízes?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLinda! Você escreve muito! Nem sei oq faz melhor...canta ou escreve? Vc é linda, Giulia
ResponderExcluirJuju! Obrigada querida, ver seus comentários por aqui me deixa muito feliz :)
ResponderExcluirbeijos