Dos desafios diários, o de hoje será entender que a resposta nunca é uma só.
E isso é estranho, pois estamos acostumados ao sim ou ao não. Pode até ser um talvez, mas ele perde o significado por ser definição.
A unicidade é brega, mas como toda música do Fagner, merece respeito.
Assim como merecem aqueles que querem ser isso e aquilo, que deixam-se habitar pelo masculino e pelo feminino, pelo bem e pelo mal e por aqueles que se sujeitam aos riscos de, pelo menos, saberem o que não são. O sim e o não fazem parte de nós e devia ser pecado renegar um deles.
Dos desafios diários, o de hoje será entender que as respostas não vêm, é preciso estar disposto a enxergá-las.
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
terça-feira, 25 de maio de 2010
Amanheceu
eu me sinto igual.
igual a todas as vezes que mudei
igual a todos os amores que deixei
a mesma metamorfose há milhões de anos.
será que ainda aprendo?
que tudo é de papel e as palavras só ficam aonde a gente deixa
que tudo é mais céu do que a terra pode suportar
que tudo é mais mar do que margem
mais som que imagem
mais do que menos
amanheceu e vou perder pra conquistar
o porquê da solidão vem roubar a noite
depois virão outros sonhos
e a resposta de que eles são feitos
igual a todas as vezes que mudei
igual a todos os amores que deixei
a mesma metamorfose há milhões de anos.
será que ainda aprendo?
que tudo é de papel e as palavras só ficam aonde a gente deixa
que tudo é mais céu do que a terra pode suportar
que tudo é mais mar do que margem
mais som que imagem
mais do que menos
amanheceu e vou perder pra conquistar
o porquê da solidão vem roubar a noite
depois virão outros sonhos
e a resposta de que eles são feitos
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