Eu quero um bloco de rascunho amarelo com linhas azuis, à la universidade americana, para tentar traduzir os pensamentos sem fronteiras que você fabrica em mim.
Penso em pontilhar todas suas curvas linhas e comemorar a descoberta de seus trópicos.
Degustar seus pontos cartesianos e me orientar pelos seus horizontes.
Quero me perder em suas florestas e preservar seu rios, nutri-los, avolumá-los enquanto passeio por suas pedras e perdas, colocando o passado em seu devido lugar e assumindo-me presente.
Seu corpo, continente de meu país. Quero construir uma casa, fazer um jardim e estacionar em nós.
Isso tudo porque quando você sorri em meu ouvido, canta em meus olhos e fala com a minha boca, irresistivelmente faz um convite: habita-me. E é aqui, agora, que quero morar, fazer castelo e viver. Você em mim e eu em você.
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