Ele simplesmente é o que nasceu pra ser: incondicional, inquestionável, impossível, projetado, entre tantos outros "in", "im" e "ados".
É, enfim, amor puro, sem medo, sem experiências anteriores pesando no seu caminhar, sem corcundas e feridas, sem o excesso do passado arrastando nosso calcanhar.
É, enfim, amor puro, sem medo, sem experiências anteriores pesando no seu caminhar, sem corcundas e feridas, sem o excesso do passado arrastando nosso calcanhar.
Exatamente por ser adolescente, não chega ao fim, é interrompido por algum motivo bem maluco ou bem racional, comum na impulsividade do novo. Então, fica na memória e na saudade do peito.
Sempre queremos acreditar que a compreensão do amor e a possibilidade dele ser verdadeiro vêm com a maturidade, mas, na verdade, quanto mais aprendemos, mais difícil fica de sentir o irracional. Quanto mais andamos, mais impossível é amar o que não precisamos, pois a única coisa que levamos pela vida e depois dela, é o que não conseguimos deixar pra trás: nossas vivências, nossas loucuras e nossos amores, enfim, a bagagem mais pesada do mundo.
Precisamos amar nossos filhos, amigos, parentes, entre outros entes, mas o amor gratuito, aquele que olhou, bateu e nem precisou ter voltado, não tem sentido pra gente.
Os adultos procuram sentido em tudo, faz parte da filosofia de ser qualquer coisa, o que finda em uma vida sem sentidos e sem ser coisa nenhuma.
Afinal, a pergunta nem é "o que é o amor?", mas sim "como podemos voltar a amar?".
Afinal, a pergunta nem é "o que é o amor?", mas sim "como podemos voltar a amar?".
Minha vontade é gritar pra todo mundo: Eu já sabia que ela seria brilhante! Mas na verdade, acho que todos nós sempre soubemos, né?
ResponderExcluirIncrível!
Obrigada Lí! De coração :)
ExcluirFico muito feliz, mesmo!