Ah me poupem das não bobagens.
Por favor, me poupem do medíocre, do que é dado como certo, da bagagem de mão.
Sequestrem-me da minha vida, que não é meu reflexo, é fruto de reflexão.
Tirem-me o ar que não acalma e o coração que aperta aos 23 não por amor, nem por adrenalina boa, mas pelo desconforto da rotina.
Poupem-me dos amanhãs e dos olhares que não atingem a alma.
Venham, salvem-me do "eu" que construí e dessa vida que não me permite sonhar sem ter vergonha, quem dirá viver.
Ei, venham logo!
Acordem todo mundo, porque vale a pena ir.
Tem alguém aí?
( )
Quebrou-se a casca do ovo.
(a)Frito.
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