Há tantas escolhas que nos separam de pessoas, de caminhos, de ideais...
Tantos nós que se desfazem em "eus" e "vocês"...
O resto (que fica) é coincidência ou lição do destino.
Há também os encontros da vida,
os começos e os recomeços de todos os mundos.
Atos que dissolvem qualquer dor e reverberam qualquer alegria.
Encontros programados por algo além de nosso entendimento,
desencontros que acontecem fora de nosso alcance.
As despedidas, parte vital dos encontros, são o que mais constrói nessas indas e vindas.
Aquelas que fazemos e, principalmente, as que deixamos de fazer.
São esses tais encontros que fazem nossa história, o que aconteceu no final deles, então, não importa tanto assim. O tempo limpa tudo e nunca seremos o que dissermos, só o que nos permitirmos.
Entrevidas, entremeios, entrefins, seguimos assim, incompletos e infinitos, sempre nos (des)encontrando.
(Des)encontros esses que são uma valsa indecifrável para mais de dois, em que o intangível dança com o que conduzimos dentro de nós.
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