Refletia,
fora do espelho, se o vendaval passaria a ser tempestade e o susto um falso
alarme de que uma gota estrondosa cairia em um sentimento.
Mas a
estabilidade era improvável, maquiada como um grande amor e disfarçada de
mudança. A esperança cegava as inconstâncias e colocava uma barreira entre o
amanhã e o depois.
Vai saber
que verdades esperavam no corredor ao lado, pra pousar, que nem borboleta, na nossa
razão. Às vezes é melhor esperar mesmo, sem ser de ninguém a alta guarda.
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