Há vidas em que não importa ter onde morar, se se é proprietário das vontades que se acredita ter. A elas fica a ilusão-verdade de serem donas de si.
Há vidas que têm que lutar para viver. E não é na gravata, no que se considera trabalho, na renda. É na resistência de suas células, de suas almas ao que o mundo tem para oferecer.
Há vidas que não querem ser vividas e passam despercebidas pelos olhos do tempo. Outras que se aprisionam em seu próprio querer e definham, lentamente, na vontade de ser o que não desejam.
Que vida vivemos?
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